Diante da discussão que tem sido feita — no bom sentido, é claro — sobre a escolha da forma ideal de educar os filhos, muitos pais modernos não sabem ao certo o que fazer nem como agir.
Lidar com as inúmeras dificuldades e compromissos que, cada vez mais, ocupam espaço na vida de todos e, ao mesmo tempo, manter os olhos atentos às crianças como acontecia antigamente — quando a maioria das mães permanecia em casa cuidando do lar — já não é mais possível. Porém, diante da ideia de que algo ruim possa acontecer — especialmente com tanta violência noticiada diariamente —, a tecnologia passou a ser vista como uma solução para remediar e alinhar diversão com aprendizagem para as crianças.
Por outro lado, profissionais ligados à educação e ao comportamento alertam sobre os perigos que o universo cibernético pode oferecer e até mesmo sobre a forma como pode influenciar os conceitos ainda em desenvolvimento, sem preparo para identificar com clareza os reais riscos — algo que pode acontecer até mesmo com adultos. Nesse caso, a pergunta que não quer calar é: o que fazer? Afinal, vivemos em um mundo globalizado e interligado pela internet.
Não é motivo para pânico, tampouco para deixar de usar a internet ou olhar para o computador como se fosse um inimigo. Ao contrário: é preciso utilizar essa ferramenta — ou melhor, esse sistema — de maneira adequada. Cabe ao usuário a liberdade de escolha. Mas, como estamos falando da infância, sabemos que não é bem assim. Por isso, escrevi este conto, leve e até divertido, associando essa situação que os pais precisam enfrentar.
Essa questão está no meu livro Histórias Anônimas.
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